domingo, 13 de novembro de 2011

Alcançamos uma liberdade genuína?

  Durante séculos a mulher foi vítima das mais diversificadas formas de repressão devido a conceitos pré-estabelecidos pela sociedade. Não obstante, na atualidade as mulheres não precisam mais serem "santas" ou "putas", pois, podem ser livres, donas do seu desejo, do seu corpo, da sua sexualidade.

 Os resquícios de machismo que ainda há na atual sociedade, possuem raízes profundas e remotas. Ele nos remete a uma época em que a mulher não possuía nem vez, nem voz nos âmbitos público e privado. Trata-se de um momento da história, em que aquela, foi depreciada e colocada em uma posição desumana.

 O padrão ético-moral existente no período medieval era imposto pelo cristianismo da igreja católica, que reprimia impetuosamente a sexualidade e o prazer, pois o 'pecado original' , a partir de conceitos religiosos da época, fizeram do sexo, um ato demonizado. E consequentemente, os homens passaram a odiar seu objeto de desejo (as mulheres), associadas a idéia de tentação, de libertinagem.

  As mulheres eram consideradas um perigo moral, havia uma verdadeira fobia de mulher, e toda aquela que possuía algum poder de conhecimento, era considerada bruxa (mulher sábia), porém, o termo foi deturpado pela igreja católica para um uso com sentido pejorativo.

  Felizmente na contemporaneidade, essas mazelas que outrora assolavam o sexo feminino, foram pouco a pouco sendo aniquiladas, e hoje, a mulher possui vez e voz. Ela conquistou o direito de libertar-se, inclusive, dos tabus que um dia foram vigentes em nossa sociedade.





  O legado de Gabrielle Chanel (Coco Chanel) não está apenas em seus inventos para a moda feminina, suas atitudes ajudaram a emancipar a mulher do desconforto nada prático que a escondia em espartilhos e chapéus pesados, liberando-a para agir e, principalmente, pensar livremente.





   A saudosa Bertha Lutz, criadora das bases do feminismo no Brasil!

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